As múltiplas personalidades de um artista são quase mandatórias para se manter activo. No entanto, há sempre uma que se sobressai mais do que as outras. Tal será o caso de Interstellar Funk que, ao servir como um dos alter-egos de Olf Van Elden, surgiu com a missão de usar a música para transcender género e gerações.<br><br>Depois de Artificial Dance, selo que criou e através do qual propaga um ethos de exploração e descoberta, Interstellar Funk tem vindo a desenterrar jóias escondidas enquanto cria espaço para artistas emergentes. Mas um pseudónimo nunca vem só.<br><br>Priori, o músico quebequense Francis Latreille, que se junta a este b2b icónico, traz consigo uma vasta discografia que inclui três álbuns completos, vários EPs e uma série de projetos colaborativos.<br><br>A música de dança de Priori é meticulosamente trabalhada - padrões fractais e melodias cristalinas juntam-se a uma narrativa evocativa que nunca perde movimento.<br>Depois de termos ouvido o recente álbum "This But More", poderia parecer que Priori se estava a afastar do clubbing em favor de um espaço mais contemplativo, mas tal será desmentido assim que o virmos na cabine com Interstellar Funk.